No último dia 18 de 
                      abril, a Suprema Corte americana concedeu 'certiorari' 
                      no caso 
                      movido pela UDV contra o governo americano, 
                      o que significa que irá rever a injunção 
                      vitoriosa que garantia ao ramo da União 
                      do Vegetal estabelecido no estado do Novo México 
                      o direito de importar e utilizar o chá sacramental.
                    Segundo o website do "The 
                      Christian Science Monitor", será 
                      uma oportunidade para a mais alta corte americana novamente 
                      apreciar 
                      a questão da liberdade religiosa no país. 
                      O artigo linkado cita Gregory Baylor, da "Christian 
                      Legal Society", que afirma que tornar 
                      ilegal o chá sacramental "equivaleria a 
                      banir o vinho servido na missa católica".
                    O caso tem gerado seguidos 
                      choques entre o executivo, o legislativo e 
                      o judiciário dos EUA, o que demonstra a força 
                      dos argumentos 
                      dos ayahuasqueiros. Justificando sua decisão, 
                      e a posição de independência em relação 
                      à pressões recebidas, o juiz 
                      MaConnell (da corte que confirmou 
                      a vitória da UDV) disse: "se 
                      o Congresso ou o poder executivo tivessem investigado o 
                      uso religioso da ayahuasca e chegado à conclusão 
                      que os riscos são suficientes para ter maior peso 
                      do que as prerrogativas do livre exercício religioso, 
                      a decisão seria outra. Nem um nem outro fizeram isso" 
                      -- o governo apenas invocou o princípio geral de 
                      que substâncias controladas são perigosas.
                    A Suprema Corte reabre os trabalhos em outubro, e logo 
                      deverá estar escutando novamente as partes envolvidas, 
                      no que está sendo reconhecido como o confronto 
                      da liberdade religiosa com a lógica proibicionista 
                      que justifica a "guerra às drogas". Seguimos 
                      torcendo pela vitória da verdade.