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II Oficina de Agroflorestas no Céu do Mapiá
O evento constitui uma das primeiras atividades do Plano de Manejo da FLONA Purus/Mapiá, e desenvolveu atividades relacionadas à recuperação de áreas alteradas e implantação de hortas orgânicas, através dos princípios da Agrofloresta.
Relato de Marinelson Brilhante.

E veja também:

Céu do Mapiá comemora
20 anos de existência


Programação dos Festejos

Breve Histórico

No mês de maio de 2002, foi realizada a I Oficina de Agroflorestas no Céu do Mapiá. Participaram comunitários da Vila, agricultores de Pauini e Índios Apurinã. A I Oficina foi ministrada por Ernest Gotsch e o Engenheiro Agrônomo Marinelson de O. Brilhante do Arboreto setor do Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre.




As sementes




Na escola




A mistura (Maria Alice e
D. Marina)




O plantio

A II Oficina de Agroflorestas faz parte das primeiras atividades do Plano de Manejo da FLONA Purus/Mapiá. A Oficina teve apoio financeiro da WWF do Brasil, para a logística do evento.Participaram da II Oficina, além de mim, o técnico agrícola da UFAC/PZ Nilson Brilhante e o estagiário do Arboreto Márcio Arthur Meneses.

As atividades desenvolvidas foram relacionadas à recuperação de áreas alteradas e implantação de hortas orgânicas, através dos princípios da Agrofloresta. Em forma de mutirões implantamos 06 áreas, sendo 04 em capoeiras de 2 anos e 02 hortas orgânicas. Estimulamos uma prática antiga, o plantio de feijão no abafado. O plantio consiste em planta o feijão, açaí, mamão, cúbiu, guandu e mais outras espécies que se tenha em grande quantidade a lanço, depois realizamos uma capina seletiva (poda em plantas envelhecidas e florescidas), foram plantadas mudas de banana, abacaxi, manivas de macaxeiras, leguminosas ( guandu, mucuna, feijão de porco), tudo na mesma área. No caso da hortas orgânicas, foram feitas leiras com cobertura de pseudocaule de bananeira como estratégia de irrigação natural na época de estiagem. As hortaliças foram plantadas todas juntas, levando em consideração a harmonia entre espécies companheiras e repelentes como a citronela e cravo de defunto.

Uma dos comunitários que participou com todo entusiasmo foi o Sr. Aderson Paes, não por se meu tio, mas ele tem a agrofloresta no sangue, plantava sem parar as sementes que lhe davam, e logo já estava fazendo outro manejo, dando o exemplo para os outros e seguindo a filosofia do Padrinho Sebastião Melo Mota, produzir sem destruir. Claro não posso esquecer dos companheiros: Sr. João Corrente, João Guerra, José Luiz, Alex, Antônio Jorge, Pedro Sombra, Plabo, Waldo, José Emilio, Josué, Jardison, Joyte, Maria Alice, Marina, Júlia, Gustavo, Flavio Paim, Zequinha, e todos os outros que participaram da Oficina.

Ficou uma semente plantada no Céu do Mapiá, que nosso Criador ilumine, e que essa árvore venha a dar bons frutos para a comunidade.

Agradecimento aos meus tios e primos, companheiros de oficina, Padrinho Alfredo e a todo povo do Mapiá.

Viva a comunidade do Céu do Mapiá!


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