Site do Centro de Documentação e Memória - ICEFLU - Patrono Sebastião Mota de Melo

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Casamento

Este ritual deve ser realizado preferencialmente na abertura dos hinários em homenagem a São José, Santo Antônio, São João, Nossa Senhora da Conceição e Santos Reis. Em situações especiais, aconselha-se que seja realizado em coincidência com algum hinário de farda branca.

Obs.: são feitas as orações de abertura, abre-se o despacho e, a seu final, inicia-se a cerimônia do Casamento.

Os noivos devem estar de farda branca. A noiva-virgem poderá usar vestido de noiva com véu e grinalda, enquanto que as não-virgens, um vestido mais apropriado.

Abertura da cerimônia: os fardados da irmandade se colocam em fila desde a porta até a mesa central da Igreja. Os homens de um lado e as mulheres do outro, formando-se um corredor por onde a noiva-moça passará acompanhada pelo pai ou responsável. O noivo estará aguardando na cabeceira da mesa, acompanhado pelo padrinho e pela madrinha do Casamento. À entrada da noiva, os presentes cantam o hino nº 142 - "O Símbolo da Verdade" - do Padrinho Sebastião. A noiva fica à direita do noivo na cabeceira da mesa e a irmandade ocupa seus respectivos lugares na fila do bailado.

Obs.: A noiva-mulher se posicionará diretamente à cabeceira da mesa, sendo, então, cantado o 'Símbolo da Verdade'.

O Oficiante, não precisa ser necessariamente o dirigente do trabalho,mas uma pessoa por este designado e que tenha uma ética exemplar. Ele dá início à cerimônia com a seguinte oração:

"Senhor Deus Supremo, Senhor Nosso Pai, Senhor São João Batista, dono desta Casa Santa. Seus filhos (noiva) e (noivo) hoje se apresentam, com um só pensamento: juntos seguir o caminho da vida, no rumo de toda natureza, que se desdobra e multiplica, que esta união os faça mais fortes, dois em um, na unidade da Família. Pedimos Senhor: que seus dias sejam harmoniosos, como toda a natureza que canta. Que a mesma fonte de luz lhes traga clareza, o mesmo fogo acalente seus corpos, na mesma água saciem a sede da vida. Nem ódio, nem inveja, nem mentira, nem discórdia, encontre abrigo neste novo Lar, pois no Amor a Verdade será manifestada, como a luz do Sol que tudo cobre. Senhora da Conceição, Senhora Nossa Mãe, sejam estes teus filhos (noiva) e (noivo) como semente boa em terra fértil, seus frutos, bons frutos estendei Vosso Manto de proteção contra o medo que forja os fracos, contra a peste que propaga nas trevas. Senhor Nosso Mestre Império Juramidam, dai a todos os presentes prosperidade no amor, saúde no trabalho e vida para Vos louvar. Para sempre, para sempre, para sempre. Amém".

E segue:

"Diante do Santo Cruzeiro e a irmandade aqui reunida (noiva) e (noivo), prometem compartilhar suas vidas, buscando aperfeiçoar a Harmonia, o Amor, a Verdade e a Justiça. Para mostrar esta unidade de coração, os noivos dêem os braços, sendo este o símbolo de suas vidas daqui pra frente".

Neste ponto o oficiante despachará o Santo Daime dos noivos, fazendo que cada um ofereça o sacramento ao outro.

"O hino que agora se cantará representa a palavra de poder do nosso Mestre Imperador, que consagra e torna legítima esta cerimônia."

A irmandade canta o hino "Sou Luz, dou Luz" do Padrinho Sebastião.

Novamente o oficiante:
"O casamento é um compromisso de trabalhar na formação de uma nova família. Muitos assumem este compromisso mas não conseguem levar a bom termo esta missão divina, porque não têm a sabedoria da vida. Amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um grilhão. Vivemos um momento em que muitas famílias se desagregam, perdendo o fim providencial com que foram instituídas. Mas o bom termo desta missão é para os que guardam o conselho e a sabedoria".

O oficiante pode, opcionalmente, ler algum trecho da Bíblia.

Sugerimos: Epístola de São Paulo aos Efésios. Cap. V, vers. 21 a 33, ou Epístola de São Paulo aos Coríntios - Cap. VII, ou ainda, a Epístola de São Pedro, Cap. III, vers. 1 a 12.

Dá-se, então, início à troca de alianças. Tendo o oficiante à frente, o noivo põe a aliança no dedo anular da mão esquerda da noiva, dizendo: "Receba esta aliança como símbolo de meu compromisso contigo". Em seguida, a noiva faz o mesmo, afirmando as mesmas palavras. Na seqüência, a irmandade canta o hino "O Amor é para ser distribuído" do Padrinho Sebastião.

Encerramento da cerimônia: oficiante:
"Senhor Deus Onipotente, somos centelhas deste Vosso Amor Universal que brindou o planeta Terra com o sacrário vivo de Vossa Presença. Nós te pedimos Senhor Onisciente que ampare estes teus filhos (noiva) e (noivo) e abençoe, Senhor, esta união. Que eles conheçam o verdadeiro ensinamento de Vosso Filho e Senhor nosso, Jesus Cristo Redentor, e tenham uma vida de Paz e Prosperidade. Na alegria desta ocasião que este casal recebe Vossa Divina Benção, pedimos, Senhor, firmeza e coragem para atravessarem juntos o caminho da existência terrena, um fortalecendo o outro. Que este compromisso firmado frente ao Santo Cruzeiro, símbolo de Vossa remissão universal, esteja presente todos os dias na alegria e no amor de contemplar o Sol, a Lua, as Estrelas, a Terra, a Floresta e as Flores como filhos de Deus e herdeiros de glórias eternas. Amém."

"Parabéns para os noivos, lhes desejamos sucesso na nova vida. Viva os noivos!"

Após breves cumprimentos, os noivos ocupam seus habituais lugares no bailado (a noiva-moça só passará para a fila das mulheres no hinário seguinte) e dá-se início ao hinário propriamente dito.